Os advogados de Rui Pinto fizeram hoje um requerimento a pedir que um disco rígido ligado à sociedade de advogados PLMJ seja declarado inexistente para efeitos de prova no julgamento do processo ‘Football Leaks’.

Francisco Teixeira da Mota e Luísa Teixeira da Mota vincaram que o arguido foi hoje “surpreendido” com a existência desse dispositivo com 1 Tb [terabyte] de capacidade, na sequência de uma intervenção da procuradora do Ministério Público (MP), Marta Viegas, a propósito da futura audição de uma das testemunhas ligadas à PLMJ.

Ato contínuo, os advogados requereram que o disco rígido fosse declarado “inexistente em matéria de prova”, sublinhando que o mesmo “não consta nos autos” e defendendo a “nulidade processual” de o adicionarem neste momento. Na sequência da apresentação do requerimento, o MP pediu 10 dias para se pronunciar.

Rui Pinto, de 31 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

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