Aquele que é por muitos considerado o homem mais odiado do futebol alemão, Dietmar Hopp, dono do TSG Hoffenheim, é ao mesmo tempo, dono de uma das empresas que mais avanços fez nas últimas semanas em relação a uma possível vacina para o Covid-19.

Uma possibilidade que aguçou o interesse dos Estados Unidos, mais precisamente do presidente norte-americano que terá tentado aliciar a empresa - a CureVac - a mudar os seus estudos para os EUA de forma a garantir a exclusividade da vacina.

Contudo, esta acabou por ser rejeitado pela empresa, e em delcarações ao site do Hoffenhein, Hopp explicou porque.

"Queremos desenvolver uma vacina para todo o mundo e não para um país, não para certas classes e não para certas partes do planeta. Esta vacina, depois de ser desenvolvida com sucesso e testada, não é para ser um instrumento de especulação ou de poder; é sim para ajudar a conter uma crise global. É esse o meu desejo", disse.

Sobre a suspensão da Bundesliga, que está parada pelo menos até dia 2 de abril devido à pandemia, Hopp afirma que foi uma medida necessária, uma vez que o futebol está ligado à sociedade e vice-versa.

"Esta suspensão é absolutamente necessária, porque a saúde do público tem de ter prioridade. Não deve nem pode haver qualquer debate sobre isso. O Futebol não se pode isolar da sociedade - e não devemos pedir qualquer tratamento especial nesta crise e nesta situação excecionar", afirmou.