O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, garantiu que os jogos de futebol vão continuar sem a público até “ordens em contrário” e considerou que o organismo reagiu com “bastante sucesso” ao cenário de crise provocada pela covid-19.

Em entrevista publicada no site oficial da UEFA, o dirigente esloveno frisou que não vai correr “nenhum risco” com a introdução de espetadores nos estádios, embora deseje que isso seja possível “o mais cedo possível”.

“Vamos continuar a jogar sem a presença de público até que exista uma nova ordem. Não vamos correr nenhum risco. Como todos, eu preferia que os adeptos pudessem ir aos estádios, mas não é possível. Sou uma pessoa otimista e espero que isso possa acontecer o mais cedo possível”, disse Ceferin.

As declarações do presidente da UEFA acontecem numa altura em que, por exemplo, em França se discute a possibilidade implementar jogos à porta fechada, depois do comportamento do público no particular realizado entre o Paris Saint-Germain e os belgas do Waaland-Beveren.

Para já, o governo francês permite a presença de um máximo de 5000 pessoas nas bancadas, mas, por causa desse jogo, ameaçou fechar os recintos aos adeptos.

No Parque dos Príncipes, em Paris, várias imagens televisivas mostraram que alguns adeptos não respeitaram as regras e as medidas impostas de combate à pandemia da covid-19.

Para Ceferin, a UEFA reagiu com “bastante sucesso” ao surto do novo coronavírus, sobretudo com a decisão de adiar o Euro2020 para 2021.

“Esse foi um momento fundamental, porque foi uma decisão tomada ainda numa altura precoce. Todos os intervenientes entenderam que esse seria o caminho e foi gerado um espírito de total unidade e solidariedade”, concluiu.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 606 mil mortos e infetou mais de 14,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.691 pessoas das 48.771 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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