Os clubes do Campeonato de Portugal e Liga feminina poderão receber um máximo de 27.940 euros durante maio e junho, proveniente do fundo de apoio criado devido à pandemia de covid-19, informou hoje a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

As equipas do terceiro escalão do futebol masculino e do principal campeonato feminino têm direito a um valor máximo de 13.970 euros durante aqueles dois meses, acima do que será atribuído nas ligas principais de futsal em ambos os setores (9.525 euros mensais).

No campeonato feminino da II divisão, o apoio poderá ascender a 3.175 euros mensais, enquanto no escalão secundário de futsal ficará limitado a 2.500 euros, sendo pago em duas prestações, em 15 de maio e 15 de junho de 2020, de acordo com o regulamento divulgado no sítio oficial da FPF na Internet.

Os clubes dispõem até 30 de abril para apresentarem a candidatura ao fundo de 4,7 milhões de euros, cuja criação foi anunciada na quarta-feira, após o cancelamento dos campeonatos seniores não profissionais da época 2019/20, mas terão de cumprir vários critérios.

Além de estarem obrigados a demonstrar que não têm salários em atraso a jogadores e treinadores e que não foi acionado para o seu plantel o Fundo de Garantia Salarial, instituído pelo Sindicado dos Jogadores, terão de se comprometer em manter na próxima temporada, pelo menos, o mesmo número de equipas/escalão que as inscritas em 2019/20.

A verba é concedida a título de empréstimo, sem juros, e terá de ser liquidada em prestações anuais em junho de 2021 (10% do total), 2022 (25%), 2023 (40%) e 2024 (25%), mas os clubes poderão ficar dispensados de pagar o valor referente ao último ano se cumprirem os mesmos requisitos necessários para aceder ao fundo.

De acordo com o regulamento aprovado pela direção da FPF, os clubes que tenham recorrido à linha de crédito de um milhão de euros que o organismo abriu em 19 de março, também destinada aos clubes não profissionais de futebol e de futsal, “o valor aí requerido será descontado ao valor máximo estabelecido”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil. Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia, e o continente europeu é neste momento o mais atingido, com cerca de 787 mil infetados e de 62 mil mortos.

Em Portugal, segundo o balanço feito na quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).

Dos infetados, 1.211 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 196 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois de ter sido aprovado o seu prolongamento, na Assembleia da República.

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