Os clubes dos principais campeonatos de futebol de Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Espanha despenderam em janeiro de 2020 quase três quartos dos gastos globais de transferências, refere um relatório divulgado esta quarta-feira pela FIFA.

Apesar dos clubes integrados nos denominados ‘big 5’ representarem apenas 14,1 por cento do total das 4.108 transferências internacionais concluídas em janeiro de 2020, essas movimentações representaram quase 71,8% de todo o gasto global (cerca de mil milhões de euros).

A Premier League inglesa, com a transferência de Bruno Fernandes para o Manchester United em destaque (o ex-leão faz a capa do relatório) foi, uma vez mais, a que mais gastou, movimentando cerca de 273,2 milhões de euros, à frente da Bundesliga alemã (188,8 ME) e do cálcio italiano (116 ME).

“No geral, os gastos dos clubes das cinco grandes ligas parecem continuar no caminho geral de crescimento dos últimos anos e desempenham um papel central no mercado de transferências globais”, conclui o diretor jurídico da FIFA, Emilio Garcia.

O responsável refere que é dever da FIFA “monitorar e relatar cuidadosamente essas atividades”, proporcionando “maior transparência ao sistema de transferências”.

A janela de transferências de 01 a 31 de janeiro de 2020 foi utilizada por 170 dos 211 associados da FIFA, número que constitui um novo máximo, e as 4.108 operações registadas representam um aumento de 6,6% em relação a igual período em 2019.

O valor das transferências realizadas registou também um aumento de 4,3% em relação a 2019.

Os clubes alemães registaram apenas 81 transferências internacionais de saída - a menor entre os ‘big 5’ - mas essas movimentações geraram as maiores receitas totais, dado que ascenderam a cerca de 92,6 ME.